um brilho apenas, de espantar,
de teus olhos já desatentos
à vida que não lhe pude dar,
um brilho, um brilho de doces alentos
desses teus olhos de espertas tramas
para esse que um dia ousou –
como qualquer idiota que sou -
teu amor buscar em outras camas.
segunda-feira, 31 de julho de 2006
(Ilustração: Lucien Freud - woman with eyes closed)
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