(Sítio da Ressaca - Jabaquara, São Paulo/SP)
lento o tempo quando vento ameniza
e em brisa transformado reveste a pele
de arrepios desveste o pólen revisitado
da abelha a estrela ao longe entorpece
o riacho que corre logo abaixo da estrutura
de ferro e cimento por onde escorre o sangue
dá ligadura ao espaço que outrora servia
o braço escravo a escavar a rocha e ancora
a serventia do navio no jardim o cravo
que brota a rosa que perfuma a profunda grota
o mar que espuma o navio fantasma a lavra
o sangue negro o povo exangue a palavra
não basta não chora mais o poeta emplasta
o chão de versos no espanto o meu pranto
não aplaca o tempo ao vento o sítio da ressaca
e em brisa transformado reveste a pele
de arrepios desveste o pólen revisitado
da abelha a estrela ao longe entorpece
o riacho que corre logo abaixo da estrutura
de ferro e cimento por onde escorre o sangue
dá ligadura ao espaço que outrora servia
o braço escravo a escavar a rocha e ancora
a serventia do navio no jardim o cravo
que brota a rosa que perfuma a profunda grota
o mar que espuma o navio fantasma a lavra
o sangue negro o povo exangue a palavra
não basta não chora mais o poeta emplasta
o chão de versos no espanto o meu pranto
não aplaca o tempo ao vento o sítio da ressaca
5.8.2017
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