(Foto de Fátima Alves)
pelos mares de minas
singrei meu navio
em busca de porto
soube então que há sinas
que se curam no desvario
de quem vive
sentindo-se morto
quebrei minha âncora
na pedra
que embora ao sol
mantinha-se fria
não há mares em minas
um dia eu o soube
ao atracar na montanha
encheu-se-me a alma
do horror que medra
do fundo abismo
que à minh'alma coube
s/data/
31.1.2013
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