(Alfred Henry Maurer)
poema que nasce torto
não morre torto
porque torto é quem o tem por morto
não morre o poema sem que entorte
pelo menos a cabeça do poeta
e se tiver um pouco de sorte
abrirá com a senha secreta
o espaço entre a vida e o corte
que lhe promete o encanto
de se transformar em pranto
muito antes da morte
7.12.2017
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