(Guennadi Ulibin)
Serviço
Ofereço-te prata
e ambicionas meu ouro.
Dou-te tudo quanto aspiras
e deixas-me falando comigo.
Se te agrado com minha chuva,
desagarras-te de mim
em busca de nuvens.
Sou teu escravo
e te recusas ser o meu senhor.
Bajulo-te e odeias-me.
Somos da mesma moeda
não a harmonia dos lados opostos:
em tua face os teus anseios ocultas.
Se te prometo o que desejas
não mais te interessam minhas intenções.
Tornas-te esfinge
se penso entender-te.
Devoras-me, no entanto,
se não me consomes.
Serviço
Ofereço-te prata
e ambicionas meu ouro.
Dou-te tudo quanto aspiras
e deixas-me falando comigo.
Se te agrado com minha chuva,
desagarras-te de mim
em busca de nuvens.
Sou teu escravo
e te recusas ser o meu senhor.
Bajulo-te e odeias-me.
Somos da mesma moeda
não a harmonia dos lados opostos:
em tua face os teus anseios ocultas.
Se te prometo o que desejas
não mais te interessam minhas intenções.
Tornas-te esfinge
se penso entender-te.
Devoras-me, no entanto,
se não me consomes.
Rio de Janeiro, 25/6/98
FIM
DOS
POEMAS ESPARSOS
DOS
POEMAS ESPARSOS
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