(Jean-Baptiste Siméon Chardin)
Diz o Vaticano que a máquina de lavar roupas
Libertou as mulheres
Fez mais por elas que todas as lutas
Que todas as santas e prostitutas
Que a igreja queimou como bruxas
Que a máquina de lavar roupas
È mais importante que trepar sem pecado
Que a máquina de lavar roupas
Conformou o cérebro da mulher moderna
Mais até que queimar sutiãs em praça pública
Mais até que pensar afinal que não são as mulheres
Costelas quebradas do plexo sem nexo do macho
E então o Vaticano decretou
Que mulher tem que ter máquina de lavar roupa
Para ser livre e não morrer como bruxa
Na fogueira da santa ignorância
Ah! a máquina de lavar roupas
Vamos todos em nome daquele senhor decrépito
Que chamam de papa vamos todos comprar
Máquinas e máquinas de lavar roupas
Vamos sim vamos comprar milhões de máquinas
De lavar roupas e então vamos lavar
Muito bem lavadas todas as roupas clericais
Daquele velhinho tão simpático que diz
Que diz que mulher tem que ter
Máquina de lavar roupas para ser enfim
Livre livre livre como todas as santas tristes
Que frequentam os altares do Vaticano
E não serem queimadas como bruxas
Nas eternas fogueiras que nascem
Da língua afiada de todos os padres
Uma máquina de lavar roupas por favor
Senhores que me ouvem uma máquina de
Lavar roupas para esta senhora que ri
E mais para aquela que chora e mais
Para aquela que nem sabe o que diz o velho papa
E para todas todas todas
As mulheres do mundo todas sem exceção
Uma máquina de lavar roupas
Uma máquina de lavar roupas
Sem dó sem piedade uma máquina de lavar roupas.
Jamais vi tamanho absurdo! Esse Papa promete mais. Pode apostar. Acabei de comprar uma zerinho, aquela Brastemp! Água quente, rebolativa, silenciosa e lânguida quando a fo... quando a centrifugação termina. Acho que sou uma mulher livre, né? Bjs.
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