(Brueghel - o triunfo da morte)
Vou publicar uma série de oito poemas escritos em 2003, no auge da guerra do Iraque. Embora datados, traduzem, em qualquer época, o meu repúdio à mais terrível e abominável invenção dos homens – a guerra.
1.
god save america
god save america
quando os casulos negros desembarcarem
do anti-futuro de lutas inúteis
god save america
quando contarem os casulos negros
nos portos e aeroportos
god save america
quando os casulos negros invadirem
lares e bares e guetos
god save america
quando a casa branca virar
um imenso casulo negro
1.
god save america
god save america
quando os casulos negros desembarcarem
do anti-futuro de lutas inúteis
god save america
quando contarem os casulos negros
nos portos e aeroportos
god save america
quando os casulos negros invadirem
lares e bares e guetos
god save america
quando a casa branca virar
um imenso casulo negro
(Goya - saturno)
Ótimo poema, a repetição do primeiro verso cria um ritmo muito interessante nesse poema, me soa como uma sucessão, algo constante, que não freia. Abrir o poema com esse quadro de Brueghel e fechar com Cronos devorando os filhos, foi interessantíssimo.
ResponderExcluirVisite-me quando puder.