animais noturnos se matam na noite
na solidão da noite
quando o peso da sombra esmaga
o vento da esperança e o corpo jaz
como morto e silenciado em lágrimas
fúteis eu ajoelhado aos pés de mim
acredito na vida das entranhas
ao som da luz sombria da lua morta
11.1.2019
(Ilustração: Edvard Munch)
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