da carta de Caminha (5)
é de bom tom
por uma seta
um cascavel, ai!
que bom!
de rodilha,
por um arco,
dou-te a manilha,
ai, que me muero!
toma lá um sombrero
que na sombra te quiero!
de tanto troca-troca
coisa alguma por qualquer osso
que uma carapuça de linho
enfio-a até o pescoço
11.4.2000
(Ilustração: foto - apinaye)
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