da carta de Caminha (10)
do ribeiro, água – muita e boa
da palmeira, o palmito – logo comido
das gentes, o riso – sempre farto
dos corpos, o cheiro – sempre limpos
da terra, a grandeza – não mais
nem ouro, nem prata, nem ferro
mas de tudo o que nela há
fica a fé e nada mais
17.4.2000
(ilustração: descobrimento do brasil)
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