(Andrea Kemp - I spy)
dia seguinte (ou a tarde do mesmo dia?)
o poeta revê o que escreveu na madrugada bêbada
e avalia sua obra
e acha que está direito tudo
que está direita toda a loucura
que não devia mudar uma só vírgula
que era aquilo mesmo que ele devia dizer ou escrever
que tudo está nos conformes de seus sentimentos
e vendo que sua obra é boa
dá uma banana para deus (foda-se, deus!)
e fica muito satisfeito consigo mesmo
(mas não descansa, não: escreve outros loucos versos e poemas
e, além disso corrige e reescreve vários versos,
inclusive esse mesmo poema que não tem
fim, fim, fim...)
dia seguinte (ou a tarde do mesmo dia?)
o poeta revê o que escreveu na madrugada bêbada
e avalia sua obra
e acha que está direito tudo
que está direita toda a loucura
que não devia mudar uma só vírgula
que era aquilo mesmo que ele devia dizer ou escrever
que tudo está nos conformes de seus sentimentos
e vendo que sua obra é boa
dá uma banana para deus (foda-se, deus!)
e fica muito satisfeito consigo mesmo
(mas não descansa, não: escreve outros loucos versos e poemas
e, além disso corrige e reescreve vários versos,
inclusive esse mesmo poema que não tem
fim, fim, fim...)
quarta-feira, 3 de janeiro de 2001(aí pela tarde...)
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