Sabe aquele instante
depois do gozo, quando
estás entre a vigília e o sono,
nem dormida, nem acordada,
no lusco-fusco da consciência?
Pois, é aí, meu amor, que eu
tenho o maior tesão por ti:
é quando, então, entre tuas
coxas nuas me ajoelho, e
colho e sugo o sumo
da tua vulva-lua ainda
úmida o sêmen que,
com tanto júbilo acolheste.
Sou, nesse momento,
o mais feliz dos homens,
meu amor semiadormecido.
(Ilustração: Pierre-Auguste Renoir)
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