6 de abr. de 2015

Cigarros Bagdá(*)









Procuro no teu olhar


Fome de jogo e terra


Devolvo o fogo a brilhar


Explode o sol, vai! erra!


Corre e bate e me ilude


A bolinha de gude


Grama, grilo, então bate


Brigamos bom combate






Bagdá, Bagdá, Bagdá


No maço de cigarros


Brilha a torre solar


Bagdá, Bagdá, Bagdá


Rola a bola no barro


Na foto a torre no ar


Bagdá, Bagdá, Bagdá






Olho por olho no olhar


Há luta, há raiva, há brilho


No jogo o fogo, o vidro


Vidro, a bola de gude


Rola e fere o meu olhar


No jogo, o fogo a correr


Amigos a combater


Nós, meninos a jogar






Bagdá, Bagdá, Bagdá


No maço de cigarros


Brilha a torre solar


Bagdá, Bagdá, Bagdá


Rola a torre no barro


Na foto brilha no ar


Bagdá, Bagdá, Bagdá






O prêmio que conquisto


No maço, a foto: Bagdá!


Tu me negas, não entregas!


No maço a foto eu vejo


De ouro as torres de Bagdá


Sinto um louco desejo


De um dia pra lá viajar


Ver as torres de Bagdá






Bagdá, Bagdá, Bagdá


Este sonho é tão pouco


Num maço de cigarros


Bagdá, Bagdá, Bagdá


Rola a bola no barro


Na foto a torre no ar


Bagdá, Bagdá, Bagdá






No jogo de gude, a vez


De rolarmos no barro


Tu, tu e eu, a insensatez


Amigos inimigos


No jogo há fogo no olhar


Um maço de cigarros


No barro, rola a bola


Não há nada pra ganhar






Bagdá, Bagdá, Bagdá


Metrópole de barro


Tua torre a desabar


Bagdá, Bagdá, Bagdá


Rola a bola no escarro


Não há nada pra sonhar


Bagdá, Bagdá, Bagdá






Não há nada pra sonhar


Bagdá, Bagdá, Bagdá






Não há nada pra sonhar


Bagdá, Bagdá, Bagdá





(Letra para uma possível canção. Se algum compositor se interessar em musicá-la, entre em contato comigo, por favor).




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