(Bernadeth Rocha - saudade do meu rincão)
Canta o rio
em sua fonte,
canta a
cigarra em sua folha,
canta o
vento no horizonte,
canta o
vinho sem a rolha.
E eu canto
assim
o som sem
fim
o som de
helenas eras
ditirambos,
primaveras
Dionísio me
inspira
o som do
bosque, a doce lira
todo o pó
que
transpira
da alegre procissão
deuses
cantam e eu tão só
canto o
povo, canto a lavra
da poesia
bem dançada
tendo só
minha palavra
a palavra
bem cantada.
Canta o rio
em sua fonte,
canta a
cigarra em sua folha,
canta o
vento no horizonte,
canta o
vinho sem a rolha.
E eu canto assim
o som sem
fim
meu
ditirambo de vinho e dança
vem do
vento de outrora
para o
vento de agora
do som do
pinho a lembrança
de uma
palavra bem rimada
minha
palavra bem cantada.
Canta o rio
em sua fonte,
canta a
cigarra em sua folha,
canta o
vento no horizonte,
canta o
vinho sem a rolha.
E eu canto
assim
o som sem
fim
canções,
canções, canções
milhões,
milhões,
flores,
flores tão rudes
tão belas
e, entre
tantas, as que eu pude
eu mesmo a
cantar, a cantar
são tantas,
são tantas, embaladas
em
cortejos, doces beijos, desejos,
mais que
todas, minhas canções
palavras,
palavras cantadas.
(*)Letra para uma possível
canção. Se algum compositor se interessar em musicá-la, entre em contato
comigo, por favor.
12.9.2006
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