11 de mai. de 2015

A GATA KARINA(*)



(Alain Aslan)




Eu morava lá no Jaçanã
Com uma gata de nome Karina
Só chegava em casa de manhã
Com seu pelo purpurina

(bis) Purpurina, purpurina
        A gata é a Karina

 Segunda comigo ela saía
Na terça era com o João
Que ela me traía
Na quarta o João ela enrolava
E com o Pedro ela deitava
Na quinta dava um perdido
E o Antônio ela beijava

(bis) Beijava, beijava
        A gata só beijava

Na sexta o pelo mais brilhava
No bar de karaokê
No sábado ela dançava
Com o Carlos um rolê
No domingo descansava
A gata descansava
Nos braços de outro qualquer

(bis) Karina, Karina
        Isto, sim, era mulher

Com seu pelo purpurina
Essa gata me alucina
Karina, Karina
Com seu jeito de menina
Chega em casa de manhã
Karina, Karina
Meu nome sujo na praça
Para dar o que ela pedia
Karina, Karina
E a todos dava de graça
Eu pagava e só sofria
Karina, Karina
Só chega em casa de manhã
Karina, Karina
Me mudei do Jaçanã!


(*) Sugestão de letra para um “sambinha” à moda antiga, como os de Noel ou Lamartine, ou, até mesmo, que lembre Adoniran.




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