Bebe, e esquece que o punho da dor te prostrará.
Os Rubaiyat
esvaziemos nossas taças
deixemos vermelhos nossos lábios
afogueados os nossos ventres
libertos como o vinho em nossas veias
sejamos rios de lava e desejo
beberás de minha boca o meu beijo
beijarei de teus montes e vales o teu vinho
e unidos pela embriaguez de orgasmos
não nos importarão as pedras do caminho
5.5.2020
(Ilustração: foto da internet, sem indicação de autoria)
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