quando chove de madrugada me lembro de ti
cobra coleante
coral de íris amorosas
teus seios e teu ventre de amante
que se perdeu nas noites vaporosas
de linhos e vinhos
e chegas sempre – úmida e cheia de cansaços –
mas toda vida e toda louçã
sob o sol molhado da manhã
ao aconchego de meus braços
1.7.2020
(Ilustração: Riccardo Mannelli)
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