(François Millet)
Sempre tão tensas
nossas conversas.
Não alcanço o que pensas
quando tergiversas.
Não espero futuro,
não despejo inúteis palavras.
Somente o que te juro
são o ouro que tu lavras.
Na bateia das minhas ideias
faze-te de ouvidos moucos
e te defendes em colmeias
como inseto em voos loucos.
Sempre tão tensas
nossas conversas
que me dispensas
e te dispersas.
23.7.2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário