já tantas vezes a cona
da dona eu comi
e não a bunda da dona
porque, minha querida,
em tantas festas na cama,
o teu em meu corpo enroscado,
tua boceta por minha língua lambida,
meu pau por tua boca chupado,
amantes por tempo sem pejo,
no entanto, sempre me negas o desejo
que em mim está sempre alerta
do fruto perfeito e redondo
que tanta cobiça a todos desperta!
se já tantas vezes a cona
da dona fodi,
por que outras tantas
não pudeste me dar
o que muitas vezes te pedi?
não sofro pela bunda intocável,
fechada com todas as pregas,
que, se isso é trauma, é superável,
mas sofro por ver que não me entregas
um tesouro encontrável sem mapa,
sem motim, sem lutas, sem trilhas
em longínquas e misteriosas ilhas,
encontrável por qualquer pirata,
um tesouro tão à vista e tão falado
que o dia em que resolvas doá-lo
que seja para o maior regalo
desse mísero amante incansável
e então, querida, receio que ao fim
desse tempo de espera que me acanha
não mais obtenhas de mim
todo o prazer de tão doce façanha
se a dona tantas vezes comi,
por que ainda me negas
esse fruto tão cobiçado?
carpe diem, solta as pregas,
que isso nunca a ninguém
algum dia já fez mal,
que bunda todos têm
mas só a tua contém
a não esperada nem desejada,
a temida placa fatal:
curvas perigosas,
estrada interditada!
3.2.2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário