sabe a vento
a fruta negra ao galho presa
sabe a cheiro de mato
a cheiro de riso
e só ela sabe
do belo que contêm
a negra forma
o redondo olho
de doce prazer
que explode no céu
no céu do sabor
em orvalho de mel
sabe a sucos
que só se revelam
no último êxtase
e o mel que escorre
sabe a rios que correm
nas babilônias
sabe a vento
a vento de Minas
a negra filha
que d’África não veio
a negra fruta
da jabuticabeira
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