Escuta os teus demônios - diz-me
a voz que trago em mim - não são
luminares, mas escuta-os.
Negrejam os caminhos quando,
distraído, não os ouves. Deixa
que dissipem o teu pranto
e sufoquem com suas vozes a tua queixa.
Naufraga o teu sonho, se
teimoso, não ousas
seguir-lhes os conselhos.
As vozes (de teus demônios) escondem
a sabedoria dos que se foram
e a experiência dos mais velhos.
Pára, pára a tua vida por um instante,
antes que do distante
visitante
recebas a admoestação mais vil.
Urge o tempo. Do fundo das fundas eras
o tropel dos séculos transforma em cinza
todas, todas as tuas primaveras.
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