(Cezanne - Maisons au bord d'une route;1881)
Vaga
o pensamento vário
Por
fundas noites de luar
Buscando
ruas tortas
Praças
verdes e escuras
Cidadezinha
perdida em meio
Às
montanhas azuis
Um
violão que geme a seresta
A
voz rouca e envolvente
Sobe
a música pelas heras
Num
tempo parado no ar
Muros
portões e cães
Uma
rosa deixada ao balcão
Uma
sombra à veneziana
Como
são tristes os muros
Que
separam nossas amadas
Numa
idade branca
De
paixões absolutas.
BH.4.3.79
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