(AlfredKubin)
Quero eu à maneira provençal
fazer agora um cantar de dor,
numa viagem sem final,
de angústia e estupor,
à alma do bicho da terra
tão pequena.
Cantar de dentro de mim a guerra,
a derrota e a pena
de todos os condenados.
Repetir os gestos e as danças
através dos séculos repassados
para eclipsar as esperanças.
Recompor os velhos temas,
às vezes tão banais,
para sentir todos os dilemas
dos círculos infernais.
BH.S/d
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