Sabes por que escrevo
assim como quem devo
deixar como escravo
o verso que vem?
Sabes por que solto
o solto salto que volta
disforme em forma
de verso?
Sabes? Talvez saibas!
Talvez saibas do espasmo.
Talvez pressintas o orgasmo.
Mas jamais saberás
do pranto
do espanto
da dor.
17.2.92
(Ilustração: Malevich)
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